Saudações de Curitiba
O Museu de Arte Indígena (MAI) de Curitiba comemora seu décimo quinto aniversário em 2024. Desde sua fundação, ele tem se dedicado à valorização e ao reconhecimento das culturas e do trabalho artístico dos grupos indígenas no Brasil. Juntamente com o Weltmuseum Wien (WMW), o MAI está apresentando um recorte de sua coleção, que representa a beleza e a diversidade dos trabalhos desenvolvidos por diferentes grupos étnicos na região amazônica.
É importante para nós do MAI mostrar que a arte indígena está viva. Queremos difundir a relevância da produção indígena brasileira para o mundo.
No Brasil, estamos vivenciando o reconhecimento e a visibilidade dos artistas indígenas. A arte indígena está sendo exposta em museus, instituições, bienais nacionais e internacionais e galerias de arte. Coletivos de artistas estão surgindo com obras contemporâneas cujas referências culturais são claramente reconhecíveis. A autoria está ganhando destaque, e os grupos indígenas estão surgindo como protagonistas de suas obras.
Todos os elementos que compõe o fazer artístico indígena possuem um conceito, um significado específico. Na arte indígena o belo é utilizado como expressão cultural, manifestada pela imaginação espontânea transmitida através da ancestralidade sempre presente na arte, conectando toda sua história. O diálogo entre as coleções do WMW e do MAI esperam proporcionar ao visitante um novo olhar sobre os artistas (des)conhecidos da Amazônia.